RUMO AO PLANETA GARGALHADA

Registro de processo de pesquisa
sobre perfil da Cia. de Comédia
Os Melhores do Mundo,
para a Coleção Brasilienses

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jogo de Cena imagens dos anos 1980


Paletó & Gravata - Influência de Os Melhores do Mundo


O assalto em 2002 no Jô Soares


Melhores do Mundo em Junho de 2006


Welder e Pipo entre Os Melhores do Mundo

Nicolau El-Moor
1
Daniel Cariello · Brasília, DF
1/6/2006 · 144 · 11
Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo completa 10 anos de uma história que começou bem antes. Ricardo Pipo (à direita) conta um pouco dela para o Overmundo.


A primeira vez que vi Welder Rodrigues e Ricardo Pipo foi em 1991, no Jogo de Cena, um evento antes quinzenal e agora mensal que mistura um pouco de tudo que existe em arte: teatro, música, dança, poesia, pintura e muito improviso. Mais conhecidos apenas como Welder e Pipo (assim mesmo, escrito nessa ordem), eles apresentavam um esquete do espetáculo de comédia besteirol A culpa é da mãe. Nunca vou me esquecer do Welder saltando como uma rã por todo o palco, enquanto Pipo cantava Sapo Cururu.

Foi um sucesso. E o elenco, que contava ainda com as irmãs Madelene e Madelon Cabral, Rudney Silveira e Adriana Nunes, aproveitou o nome do espetáculo para batizar a nova companhia teatral. Nascia ali A culpa é da mãe. Se não o primeiro, certamente o mais famoso grupo de teatro a surgir em Brasília. Que além da peça de estréia ainda protagonizou, entre outros, É a cara do paiRomeu e Julieta e Hamlet.

"Hamlet foi a nossa única peça que não era comédia", diz Pipo. "Mas a platéia riu assim mesmo. Eu interpretava a Ofélia e Welder se desdobrava em vários personagens, que é o que ele mais gosta, ser uma espécie de coringa."

Mas nem no mundo do humor tudo é riso. E por problemas com o produtor o grupo precisou mudar de nome. Pipo explica melhor: "Um belo dia achamos que era hora de viajar pelo Brasil. Como nosso produtor escorregou no quiabo, abrimos mão dele, do nome do grupo e de nossas vidas regressas e rumamos para o Rio de Janeiro".

De Brasília para o mundo

Já famosos em Brasília mas ainda ilustres desconhecidos em outras terras, partiram para a escolha de um novo nome que os apresentasse bem. Entre várias opções, optaram por Cia de Comédia Os Melhores do Mundo. "Achamos que uma forma de o brasileiro estar na mídia é sendo melhor do mundo em alguma coisa. O Paulo Autran deu mole, pegamos o título pra gente. Agora já era! Melhores no mundo do Teatro somos nós", esclarece Pipo. "Nossas mães agradeceram horrores".

O ano era 1995. E com novo nome veio a nova formação. Agora, além dos remanescentes originais Welder, Pipo e Adriana Nunes, passaram a fazer parte Adriano Siri, Victor Leal e Jovane Nunes. Assim, desembarcaram no Rio, no histórico Teatro Ipanema, por onde passaram grupos como Asdrúbal Trouxe o Trombone e a Banda Blitz. A temporada não foi das mais bem sucedidas. Em um janeiro escaldante, subiam no palco pontualmente às 20h, quando no horário de verão as praias ainda estão cheias.

Mas eles estavam mesmo determinados a fazer jus à nova alcunha. Decididos a expandir ainda mais suas fronteiras, apresentaram-se em várias cidades, como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Ribeirão Preto. Por fim, acabaram aportando mais uma vez no Rio. Dessa vez com contrato com a Rede Globo. Pipo tem várias lembranças da época: "Fizemos o Linha Direta. Eu era a cara do assassino e o porteiro do meu prédio no Leblon ficava olhando torto pra mim com aquele olhar de ´já vi esse bandido no Datena´".

"E fizemos também um quadro no Domingão do Faustão, uma verdadeira gincana que batizamos de Teatro Com Obstáculo. No caso, o obstáculo era o próprio Faustão", ri. "Foram seis domingos ao vivo, tentando reproduzir um texto que sofria de restrições jurídicas, com razão, por parte da emissora. E ele ficava interrompendo nas únicas piadas possíveis. Foi uma experiência e tanto. Só não foi melhor porque não repercutiu em nada na bilheteria, que era o que esperávamos conseguir. Alcançamos audiência por cinco domingos. No dia em que perdemos no Ibope para o Domingo (i)Legal fomos levados até a saída, obrigado".

Trabalho duro

Apesar de todas as dificuldades, Os Melhores do Mundo não se cansam de colher os louros. Já são 10 anos de fundação do grupo e mais de 30 peças representadas para milhares de espectadores. SóSexo, o maior sucesso, teve mais de 400 mil pagantes. Além disso, Welder e Pipo agora são os apresentadores oficiais do Jogo de Cena. É trabalho à beça.

Pipo, claro, tem um comentário engraçado a respeito. "Estamos em cartaz em todos os finais de semana do ano, de quarta a domingo, às vezes com duas sessões por dia. Só paramos no Natal e Ano Novo. Em um ano, trabalhamos muito mais do que a Câmara Legislativa de Brasília em toda sua existência. Mas essa é uma comparação covarde".

Continuando com o plano de conquistar o planeta, os Melhores do Mundo agora se aventuram em outras áreas. No último Festival de Cinema de Brasília apresentaram À espera da morte. A primeira incursão cinematográfica do grupo tem a participação de Chico Anysio e conta a história de um submarino russo que afunda. Aos tripulantes nada mais resta do que esperar a fatídica hora chegar. A produção dividiu a opinião da platéia, mas tem o mérito de ser possivelmente o primeiro filme brasileiro inteiramente falado na língua de Boris Iéltsin. Com legendas, é claro. E em 2006 lançam o primeiro DVD, com uma versão do espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah.

No meio de tantos trabalhos, pergunto a Pipo o que mais gostou de fazer em todos esses anos. A resposta é rápida. E bem humorada: "Gosto do conjunto da obra. Até porque temos apenas seis personagens, quatro vozes, oito perucas e três piadas, que se revezam em trinta espetáculos. O dia em que perceberem isso estamos perdidos!"

Cena do infantil Xixi na Cama


Jogo de Cena - 10 anos


domingo, 29 de abril de 2012

Um deus





Chico Anysio fez a voz de Deus em Hermanoteu e uma participação no curta À espera a morte. Um grande parceiro e incentivador de Os Melhores do Mundo

terça-feira, 24 de abril de 2012

Geração espontânea


CORREIO BRAZILIENSE 1 - Matéria de Sérgio Maggio 3 de agosto de 2008
Quando Welder Rodrigues, Ricardo Pipo e Adriana Nunes resolveram fundar uma companhia de comédia em 1995, colocaram a culpa em suas devidas mãe. Agora os novíssimos grupos que enchem os teatros da cidade apontam o dedo em riste e gargalham. A culpa é dos melhores do mundo. Foi assistindo aos espetáculos da trupe mais famosa do humos brasiliense que muitos desses jovens decidiram ganhar a vida arrancando gargalhadas.

"Foi por causa deles que eu me interessei pela comédia. Eles traziam algo de novo no humor, que era diferente daquela coisa convencional de A praça é nossa", conta Leonidas Fontes, que se divide entre a Cia. de Comédia Setebelos e os Anônimos da Silva.

"A primeira peça de teatro que vi na vida foi aos 13 anos, Rumo ao Planeta Boeing. Saí do teatro fascinada" lembra a estudante de nutrição Natealia Resende, comediante do recém criado grupo APA

Dessa matriz de humor de forte influência do besteirol dos anos 1980, da cultura pop e da televisão (TV Pirata e Casseta & Planeta, urgente!) derivam G7, AnIonimos da Silva, Cia de 4 Naipes, Setebelos, Benditos Malditos, APA e 5 Sentidos. Todos buscam fidelizar platéias e emplacar um sucesso atrás do outro. Em comum, utilizam todas as mídias. Vídeos desses grupos são achados com facilidade no You Tube. É o caso da cia. de comédia De 4 Naipes (ex- De 4 é Melhor), cujo último espetáculo, Eu tenho a última temporada, sobre os viciados em seriados de tevê, levou 20 mil brasilienses ao teatro. Uma paródia ao ex-Big Brother Marcelo (pra quem não lembra o psiquiatra gay) foi vista por mais de 10 mil internautas.

"Partimos da inegável influência dos Melhores do Mundo para buscar uma linguagem própria, uma pesquisa. Os Anônimos da Silva, por exemplo, utilizam o improviso e o teatro eporte. O Público responde a esse trabalho lota os teatros. Brasília é a capital da comédia", proclama Edson Duavy.
Se a meta é abarrotar o teatro de gente, setebelos sai na frente com o que chama de marketing de guerrilha. Recentemente, os atores combinaram com amigos, juntaram 50 pessoas, deram a todas camisetas personalizadas com o nome da companhia, cronometraram os relógios e...

"Fomos ao Pier 21. quando marcou no relógio 20h, todos se transformaram por alguns minutos em estátuas, atraindo a atenção do público", conta çaetano Maia.

"Não distribuímos só as filipetas do espetáculo. Em Sobre Vovós e Lobos, a gente colocou os personagens em situação cotidianana noite da cidade. Capitão Gancho pedindo uma cerveja num bar", emenda Saulo Pineiro.

"Os ingressos dos espetáculos são diferenciados. Em Cinte-Liga da Justiça, eram cards com os heróis. As pessoas queriam colecionar e voltavam para rever o espetáculo. Agora, em Sobre Vovós e Lobos, bolamos um marcador de livro", mostra Daniel Lima.

Fala, Siri - A missão

Divulgação / O espetáculo O espetáculo "Notícias Populares" Teatro

“Joseph Klimber é diferente do que se faz no humor”, diz Adriano Siri dos "Melhores do Mundo"

Cia. retorna a Curitiba com o espetáculo que traz o personagem de maior sucesso do grupo
13/08/2008 | 16:22 | Angela Antunes

A Cia. "Os Melhores do Mundo" volta a Curitiba depois de apenas dois meses, desta vez para apresentar o espetáculo “Notícias Populares” nesta sexta (15) e sábado (16) no Teatro Positivo. A peça, que já foi encenada na capital paranaense em 2007, traz o personagem de maior sucesso da Cia., o Joseph Klimber. O sucesso, segundo Adriano Siri, é por conta originalidade do personagem tanto na concepção de texto quanto na interpretação. “Joseph Klimber é diferente do que se faz de humor por aí, e caiu no gosto das pessoas”, disse ele em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.
Interpretado por Welder Rodrigues e narrado por Ricardo Pipo, o personagem fez sucesso na Internet depois que uma esquete foi apresentada no programa do Jô Soares, veiculado pela RPC-TV. Joseph Klimber participa da última entre as sete esquetes apresentadas no espetáculo, que são amarradas por meio de um telejornal apresentado em um telão antes de cada interpretação. “As cenas são do cotidiano, do dia-a-dia, como violência urbana e cultura da periferia”, disse Siri.
Divulgação
Divulgação / O espetáculo Ampliar imagem
O espetáculo "Notícias Populares"
Comédia
A Cia. "Os Melhores do Mundo" é composta por Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo, Victor Leal e Welder Rodrigues.
Serviço
Notícias Populares. Sexta (15) e sábado (16), às 21h30. Teatro Positivo (Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300). Entrada: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). Valores válidos para estudantes, pessoas acima de 60 anos e doadores de sangue com carteira comprobatória. É obrigatória a apresentação de documento previsto em lei que comprove a condição do beneficiário. Pontos de venda: Disk Ingressos (41) 3315-0808, Internet www.diskingressos.com.br, quiosques nos shoppings Curitiba e Müeller e na bilheteria do teatro, das 9h às 21h. Informações: (41) 3315-0808 ou (41) 3317-3107.
Escrito há mais de dez anos, Siri contou que o espetáculo sofreu alterações ao longo do tempo. “O texto é dinâmico e é em função do que acontece na vida das pessoas”, disse. A peça é aberta para improvisações, e inclusive, tem algumas das piadas adaptadas para a cidade em que são apresentadas. “Quando a gente esteve em Curitiba com ‘Notícias Populares’, já fizemos algumas referências que o público gostou muito”, contou Siri.
O grupo, que podia ser visto também no humorístico Zorra Total, não deve fazer muitas aparições na telinha por enquanto. Eles tinham contrato em grupo com a Rede Globo, mas agora, apenas um dos atores dos seis da Cia. teve interesse em renovar. “A emissora requer uma atenção que a Cia. não estava podendo dispensar no momento”, comentou Siri.
Ao contrário do espetáculo apresentado em junho, o “Notícias Populares” é composto por esquetes. Como funciona esta apresentação?
Isso, é um espetáculo de esquetes com sete cenas. Cada cena se abre com uma imagem no telão, na qual uma jornalista, que no caso em todas as cenas é interpretada pela atriz Adriana Nunes, dá a notícia. Ela fala como se fosse a “cabeça” da notícia e a gente interpreta logo depois dela anunciar o que acontece.
Então o nome “Notícias Populares” é por se tratar de temas do dia-a-dia?
Exatamente. Quando esse espetáculo começou a ser escrito, nós percebemos que ele era de coisas soltas. Ele não tinha um tema fechado. Então a gente percebeu que se a gente fizesse essa narração através de um jornal funcionaria muito bem. As cenas são do cotidiano, do dia-a-dia. Violência urbana, cultura de periferia. Tem inclusive a parte internacional, a parte motivacional que é o Joseph Klimber. Então tem várias coisas que amarraram muito bem a peça com o formato de um jornal.
Quais papéis que você faz neste espetáculo?
Eu interpreto na primeira cena um policial, que junto com outro policial enfrenta dificuldades de negociar com um bandido que é um purista da língua portuguesa. Ele elimina um refém a cada erro de português. Depois eu faço parte de um grupo de rap, e canto uma música falando da periferia. Depois eu faço parte de uma dupla de policiais novamente, só que agora o contexto é outro. É um policial chamado Saraiva que vivencia um problema. Esses policiais andam juntos o tempo inteiro em duplas e a gente mostra o que pode acontecer (risos). É uma cena bem conhecida, as pessoas gostam muito.
O Joseph Klimber é vivido por quem?
O próprio Joseph Klimber é interpretado pelo Welder Rodrigues, e é narrado pelo Ricardo Pipo.
O personagem Joseph Klimber é um dos mais conhecidos pelo público, e o vídeo da esquete que vocês fizeram no Jô Soares recebe cada vez mais visitas no YouTube. A que você aplica esse sucesso?
Eu acho que em primeiro lugar, sem exageros, é porque ele é engraçado. Ele é muito engraçado. Não só a interpretação dos dois, principalmente o que faz o Joseph, como propriamente o jeito que o Pipo conduz a história. O texto, que foi feito principalmente pelo Jovane Nunes, é um texto muito engraçado, uma idéia muito boa. Como ele é uma coisa diferente do que se faz de humor por aí, eu acho que caiu no gosto das pessoas. Por meio da Internet isso foi amplamente veiculado e ganhou uma força enorme.
Faz quanto tempo que esse espetáculo foi montado?
Esse espetáculo foi montado há mais de dez anos.
Ele sofreu alguma mudança com o tempo?
Sim. Ao longo dos anos e a cada nova pequena temporada que a gente fazia, ele realmente foi sofrendo modificações. Hoje ele tem esse formato em que a gente se esmerou no sentido de ter o DVD pronto, porque ele afinal de contas foi o primeiro espetáculo do grupo que se transformou em DVD, então ele foi mudando ao longo do tempo. Aliás, todos os nossos espetáculos mudam. Nenhum é hermético, o texto é dinâmico e é muito em função do que acontece na vida das pessoas, no cotidiano. É muito baseado nisso.
No espetáculo que vocês apresentaram em junho, várias piadas foram adaptadas para o cenário curitibano. Vocês pretendem fazer o mesmo com esse?
Não tenha dúvidas. Quando a gente esteve em Curitiba com "Notícias Populares", nós já fizemos algumas referências que o público gostou muito. Agora estamos retornando e vamos colocar certamente referências da cidade.
Quando você falou à Gazeta do Povo em junho, você disse que seu contrato com a Globo estava para acabar em sete dias. Como ficou a situação depois de então?
O contrato de fato terminou porque o contrato com a Rede Globo sempre foi grupal. Era um contrato de todos com todos. Mesmo que alguns não trabalhassem, no meu caso por exemplo eu trabalhei muito pouco na Rede Globo nos últimos dois contratos, mas estava como grupo. Agora o grupo não teve interesse em renovar, e apenas quem teve interesse em renovar foi o Jovane Nunes, que está em processo de renovação do contrato que suponho que será individual. O resto do grupo nesse momento não tem interesse de permanecer.
O foco então será 100% no próprio grupo e no teatro?
Sim. É porque outros projetos vão surgindo em relação ao teatro e outras coisas vão acontecendo. A gente precisa realmente estar focado no grupo e a Rede Globo, não que seja ruim de maneira alguma, mas realmente requer uma atenção que a Cia. não estava podendo dispensar nesse momento.

Currículos

Adriana Dos Santos Nunes (Adriana Nunes): Nascida em 17 de Setembro de 1969, em Brasília (DF). Trabalhou alugando carros, como fiscal de Shopping Center, em bancos, entre outros. Após tentar ser manequim e modelo, se formou pela Faculdade Dulcina de Teatro. É casada com o ator Adriano Siri, também da Cia, e têm três filhos: Ana Terra, do primeiro casamento com James, Théo e Liz que são filhos do ator Adriano Siri.

Adriano Camanho de Assis - (Adriano Siri): Natural do Rio de Janeiro (RJ). Nasceu no dia 26 de Julho de 1968, no bairro da Tijuca, zona norte. É formado em arquitetura pela Universidade de Brasília - UNB. Já foi contratado da Rede Globo de Televisão, tendo participação na novela Malhação, e também comentarista cultural da extinta TV Brasília. Além disso, tocou saxofone numa banda chamada de "Os Wallaces". É casado com a atriz Adriana Nunes. Todos perguntam o porque do apelido "Siri", diz-se que é por causa do seu irmão que tinha o apelido de "camarão".

Jovane Mendes Nunes - (Jovane Nunes): Nascimento: 12 de outubro de 1969 em Ceres (GO). Antes de se mudar para Brasília a fim de cursar Artes Cênicas na UNB, foi frentista de posto de gasolina, ajudante de pedreiro, beneficiador de arroz, e etc. Trabalhou na Rede Globo como ator e redator. FOi um dos editores de Zorra Total e faz um quadro de grande sucesso "Zeca Pimenteira".

Ricardo Curi Garcia - (Ricardo Pipo): Natural de Brasília (DF), nasceu em 24 de fevereiro de 1973. Começou numa famosa cena cultural de BsB, o Jogo de Cena, sua amizade com Welder vem desde essa época, quando Ricardo Pipo estreou sua vida teatral aos 14 anos, seu apelido "Pipo" é em homenagem a um palhaço muito famoso que já faleceu, até hoje muitas pessoas o conhecem apenas como pipo. Foi secretário de uma escola de alfabetização e também baterista de algumas bandas de Hip-Hop. Além disso foi locutor por certo tempo de uma programa de rádio (Cultura FM) durante a madrugada.

Victor Ulyssea Machado Leal - (Victor Leal): Nasceu no dia 4 de maio de 1971 no Rio de Janeiro (RJ). É formado em Administração de empresas pela UNB, e já foi dono de açougue e participou, como baterista, de algumas bandas de rock do DF. Integrou durante algum tempo o núcleo de humor da Rede Globo.

Welder Rodrigues Bonfim - (Welder Rodrigues): No dia 11 de maio de 1970 em Brasília (DF) nascia para o mundo, o irreverente "Jajá" do programa Zorra Total da Rede Globo. Antes disso quase foi morto por Skinheads em Barcelona, tentando estudar desenho.

São tidos como responsáveis pela formação de um grande público teatral em Brasília, tendo alegadamente recebido 50.000 pessoas por ano.

Atualmente o grupo se apresenta em diversas cidades do país.

Por Amanda Cristina

Como conheci Os Melhores do Mundo

 
 
 
 
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Quem é Joseph Climber?



Existem pessoas que não se abatem por nada. Até mesmo os mais terríveis obstáculos são encarados como novos e maravilhosos desafios. Hoje conheceremos a história de Joseph Climber. Joseph Climber, 17 anos de idade campeão mundial de luta livre, no auge de sua carreira e de sua forma física.

A vida é uma caixinha de surpresas e numa bela manhã de sol Joseph Climber estava de namoricos com sua pequena Emy. E estomago cheio, Joseph foi se envolvendo com as carícias de sua pequena. E sem se controlar, foi acometido por uma terrível congestão. Isso deixou-o paralizado de todo o lado esquerdo do corpo. Qualquer um de nós ficaria desmotivado, mas não este homem! Não Joseph Climber!

Deixou a carreira de lutador e arranjou emprego como telefonista. Por motivos óbvios, ele só podia atender um telefone de cada vez e sem anotar os recados, e em pouco tempo ele inventou um multi-atendedor automático de telefones. Um exemplo de perseverança. Um exemplo de que não devemos desistir tão fácil.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas e numa bela manhã de sol um acidente aéreo faz com que Joseph Climber perca completamente sua voz. Juntamente com a voz ele perde seu emprego como telefonista. Qualquer um de nós ficaria chateado, abatido. Mas lembre-se que estamos falando de Joseph Climber! Que passou a se comunicar através de gestos feitos com a sua mão direita. E vejam o que é a perseverança: graças à fantástica habilidade adquirida, ele se tornou maestro da orquestra de sua cidade.

Mas nem tudo são flores na vida de Joseph. Numa bela manhã de sol, Joseph descançava à sombra de uma árvore, quando uma bombinha de São João estoura ao seu lado deixando-o completamente surdo. Qualquer um de nós ficaria chateado, abatido quem sabe até desmotivado mas, por Deus, este é Joseph Climber.

E neste período, mudou-se para o campo. Mas não ficou parado, não. La, numa fazenda, arranjou emprego como operador de uma máquina de moer cana. Um exemplo de perseverança! Um exemplo de que não devemos desistir tão fácil.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas e numa bela manhã de sol trabalhava, quando a máquina tritura o seu braço direito. O mais impressionante é que, mesmo sem poder falar, Joseph Climber solta um urro desesperado de dor. Qualquer um de nós ficaria chateado, desmotivado, mas este é Joseph Climber o maior exemplo vivo de perseverança ja visto sobre o planeta Terra!

Joseph Climber voltou para a cidade. E em uma noite especial em seu apartamento, envolto em uma áurea de magia e um estranho vento que soprava do leste, Joseph Climber incorpora o espírito de Van Gogh e passa a pintar belíssimos quadros com sua perna direita. Logo é convidado a expor em todas as grandes galerias do mundo.

Mas a vida, esta sim é uma caixinha de surpresas. Pois numa bela manhã de sol, ao tentar invocar o espírito de Van Gogh, Joseph Climber acidentalmente incorpora o espírito de Hagar, o Terrível e numa horrenda luta mediúnica, amputa as próprias pernas. Qualquer um de nós ficaria desmotivado, sem vontade de cantar uma bela canção mas, por Deus, este é Joseph Climber!

Que em pouquíssimo tempo se tornou o mais importante funcionário da agência dos correios, selando milhões de cartas por dia. Um exemplo de que não devemos desistir tão fácil. Não devemos desistir nunca!

Mas a vida… (Joseph diz: – Vai tomar no %$&%&*%$!!!).

Hoje em dia, este incrivel homem que aqui está ganha a vida como feliz e bem-sucedido peso para papel!

O adeus de Jajá e Juju

Welder Rodrigues, o Jajá do 'Zorra total', desiste da TV

Publicado em 22/05/09
Retratos da Vida
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Divulgação TV Globo - Adriana e Welder, como Juju e Jajá
Welder Rodrigues, o Jajá, da dupla com Juju do "Zorra", desistiu da TV. O ator alegou cansaço e, com a desistência de Welder, o grupo Os Melhores do Mundo não renovou contrato com a TV Globo no meio do ano passado.
- Desde o começo do ano passado, o Welder não queria continuar. Mas acabou renovando por causa do grupo. Em julho ele veio me perguntar se tinha problema de a gente não renovar. Ele é meu amigo há mais de 20 anos. Sei que se eu falasse que fazia questão, ele ia ficar, mas não faria isso. Não dava mais para ele - conta Adriana Nunes, que interpretava Juju no humorístico, explicando que os seis integrantes do grupo eram contratados da emissora mesmo que nem todos atuassem na programação.
Um fator que contribuiu para a desistência de Welder foi a distância. Como ele - assim como os outros cinco amigos - mora em Brasília, a ponte-área para o Rio se tornou algo insuportável. Welder não aguentava mais ficar longe de casa: durante a semana estava no Rio para gravar o "Zorra" e, de sexta-feira a domingo, viajava com os espetáculos da companhia para fazer até cinco sessões. Depois de dois anos de sucesso, Welder jogou a toalha e comunicou à direção da TV Globo que iria se dedicar só ao grupo de teatro Os Melhores do Mundo. O ator também sofria com dores constantes na perna. Ele teve um tumor no fêmur, operou e precisa de tratamento. Além disso, Welder mancava e sentia muita dor.
Os seis integrantes do grupo
- Todo mundo ali na Globo sabia que ele tinha a saúde debilitada. E o sonho do Welder nunca foi fazer televisão, fazer muito sucesso, ter assédio e coisa e tal. Ele nasceu para o teatro. É o Welder quem faz toda a arte do nosso grupo, é disso que ele gosta - explica Adriana, que conta ainda que o amigo foi pai na semana passada.
E Jajá e Juju? Há alguma chance de a dupla que se tornou um dos maiores fenômenos da TV fazer alguma participação especial? Adriana Nunes garante que não:
- Welder foi bem claro. Ele disse que não vai mais fazer TV. Ele até topou participar dos dez anos do "Zorra", mas acho que desistiram da gente porque nunca nos chamaram... E no teatro não podemos fazer Jajá e Juju. Eles são criação da Globo.

Leia mais: http://extra.globo.com/famosos/welder-rodrigues-jaja-do-zorra-total-desiste-da-tv-401748.html#ixzz1syJtvhtP

Cronologia




Repertório - Teatro

* A Culpa é da Mãe - 1991
* A Cara do Pai - 1992
* Romeu X Julieta - 1992
* Hamlet (adaptação de William Shakespeare) - 1993
* AAAHHH!!! - 1993
* 2 + 2 = 6 - 1994
* Tira – Adrenalina em Combustão - 1994
* Escrava Isaura – A Comédia - 1995
* Nada - 1995
* Rumo ao Planeta Boing - 1995
* A Viagem de Cabral – Infantil / Bonecos - 1995
* Tudo - 1995
* Nada é de Brinquedo Quando Alienígenas Ameaçam Nossas Jujubas!- 1995
* Hermanoteu na Terra de Godah - 1995
* Tira 2 – McCoy is Back - 1995
* Sexo – a Comédia - 1996
* Contando Ninguém Acredita - 1996
* Filé Mignon - 1996
* Tormentas da Paixão – A História de Rebeca Sinclair - 1996
* 24 Horas no Ar - 1996
* Misticismo - 1996
* Conte Lá que Eu Canto Cá - 1997
* Notícias Populares - 1997 (Atualmente em cartaz rodando o país)
* P.U.M. (infantil) - 1997
* Dingou Béus - 1998
* Política - 2001
* Mercedez com Z - 2001
* Os Melhores do Mundo Futebol Clube – 2002
* América - 2004
* Filme
* “À Espera da Morte” (com participação de Chico Anysio)

Fala, Siri


Melhores do Mundo: o (bom) humor na ponta da língua






Responsável por um dos maiores sucessos do humor, o ótimo 'Joseph Klimber', a Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo chega a Belém para apresentar o espetáculo que tem levado milhares de pessoas ao teatro no Brasil todo, 'Notícias Populares'. A única apresentação acontece neste domingo, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
'Notícias Populares' mostra os veículos jornalísticos na busca voraz pela audiência. O espetáculo conta a história de um jornal campeão de vendas pelas suas manchetes e matérias apelativas. Com muito bom humor, faz uma crítica sobre o habitual sensacionalismo presente nos periódicos jornalísticos.

O grupo formado por Ricardo Pipo, Adriano Siri, Adriana Nunes, Victor Leal, Jovane Nunes, Welder Rodrigues, traz para o palco do Hangar uma série de esquetes que transformam em humor qualquer coisa do dia-a-dia de um jornal, de histórias dramáticas a fofocas sobre personalidades do mundo do entretenimento e da política. 
A peça, que levou mais de um ano para ser escrita, estreou em 1997 e de lá para cá viajou pelos quatro cantos do país. Após uma entrevista no Programa do Jô em junho do ano passado, duas esquetes da companhia caíram  na internet pelo site You Tube, onde virou moda e já foi acessada por mais de um milhão de internautas. O grupo pela primeira vez se apresenta em Belém e o Portal ORM aproveita para bater um papo superdescontraído com um dos integrantes, Adriano Siri.
Portal ORM – Como teve início sua atuação no teatro?
Adriano Siri - Sou arquiteto de formação e estudei música também. Foi na música que me aproximei de Victor Leal – também integrante da Cia. – onde desenvolvemos trabalhos com sátiras e versões engraçadas de músicas bregas, numa banda chamada os Wallaces, em Brasília no início dos anos 90.
Naquele período, o grupo A Culpa é da Mãe convidou algumas pessoas da nossa banda para um novo espetáculo e assim me aproximei do teatro. A escolha se deu naturalmente, onde o ambiente de trabalho era muito mais divertido que um escritório de arquitetura. Por um tempo tive que conciliar as duas profissões, mas logo pude me dedicar exclusivamente ao teatro.
Portal ORM - Como foi que surgiu esse interesse pela comédia?
Adriano Siri - Foi um processo natural. Fazer rir não se escolhe, é uma tendência. Os integrantes do grupo se aproximaram justamente por estarem alinhados à comédia.
Portal ORM - De lá pra cá, quais foram as dificuldades e conquistas?
Adriano Siri - Desde o começo estivemos muito envolvidos com o trabalho. O sucesso veio desde as primeiras temporadas, ainda no início da década de 90. Tivemos algumas dificuldades com patrocínio e apoio (coisas que até hoje não são simples), mas nunca deixamos de montar um espetáculo por causa disso.
A primeira temporada fora, por exemplo, foi retrato de uma grande dificuldade. Fomos para o Rio de Janeiro entre janeiro e fevereiro de 96. Levamos o espetáculo ‘Tira – Adrenalina em Combustão’ e tudo deu errado. Pouquíssimo público, nenhuma mídia, dificuldades na hospedagem. Entretanto, aprendemos com os erros, observamos o que havia dado errado e procuramos ajustar nas outras temporadas.
A partir de então acredito que houve grandes conquistas. Cada capital, cada nova cidade, contratos com a Rede Globo, novas empresas parceiras, ampla veiculação na internet, gravação do DVD com a Warner, ótimas relações com produtores e teatros, e, principalmente, a consolidação de um público espetacular que nos acompanha com tanto carinho e cresce a cada dia.
Portal ORM – Existe alguma inspiração em especial quando você e os demais integrantes sobem ao palco?
Adriano Siri - O que nos motiva é realmente o humor; a resposta do público. É extremamente reconfortante ouvir o riso solto da platéia.
Portal ORM – O sucesso na Internet com o Joseph Klimber após a participação no programa do Jô Soares, surpreendeu vocês?
Adriano Siri - Sim. Na verdade esta cena foi postada na internet à revelia da vontade do grupo. O seu sucesso foi a melhor forma de divulgação que a companhia já obteve. Especialmente numa mídia espontânea.
Portal ORM – Mas antes disso, como Os Melhores do Mundo eram vistos?
Adriano Siri - Sempre fomos considerados um grupo de humor de ponta, com grande público e profissional. A diferença é que hoje a escala é muito maior. Alcançamos um público cada vez maior e as perspectivas aumentam. Continuamos trabalhando todos os fins de semana do ano, mas agora em casas maiores. Essa divulgação – uma vez que não tem limitações – também levou nosso nome para todo o Brasil e até para o exterior.
Portal ORM - Em Belém será apresentado o espetáculo “Notícias Populares”. O que o público pode esperar dessa apresentação?
Adriano Siri - Um espetáculo de quadros, ágil, dinâmico, extremamente divertido. Todas as peças do grupo criam sempre muitas referências da atualidade para o público. Apesar deste espetáculo ter estreado há mais de dez anos, sempre criamos situações novas e as inserimos em cena.
Portal ORM - Vocês já rodaram o Brasil inteiro com esse espetáculo e agora chegam a Belém e depois em Manaus. Qual a expectativa do grupo para estas duas apresentações?
Adriano Siri - A expectativa em torno de uma nova cidade é sempre muito boa. Normalmente as pessoas estão ávidas por conhecer o grupo e se divertem muito. Tem sido assim em todo o país. Tenho certeza que os nortistas serão brilhantes conosco! Nós faremos a nossa parte.
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As Namoradeiras


As de tudo começar, tinha a montagem As namoradeiras, com Adriana Nunes....

Os espetáculos dos Melhores do Mundo



Artigo escrito por Denis Rodrigues 

A Culpa é da Mãe (Melhores do Mundo)
Depois do sucesso de As Namoradeiras, comédia de Lauro Nascimento que tinha no elenco as irmãs Madelene e Madelon Cabral e Rudney Silveira, Adriana Nunes – atriz e diretora do espetáculo – resolveu unir seu pessoal aos dois bagunceiros da cena teatral brasiliense da época – Welder Rodrigues e Ricardo Pipo – e assim compuseram um novo espetáculo.
Um musical com as pérolas da M.B.B. (música brega brasileira), cheio de versões gaiatas, sátiras e muito humor. A Culpa é da Mãe era o nome do espetáculo que, com sua inesperada receptividade, batizou o grupo de comediantes e deu início a essa história.
É a cara do Pai (Melhores do Mundo)
Na onda do sucesso do musical, A Culpa é da Mãe montou seu segundo espetáculo, cuja novidade estava na presença de Leo Hernandes e Cláudio Falcão no elenco. Em função do êxito da primeira peça, não foi preciso muito esforço para abrir as portas e lotar a casa…
Romeu X Julieta (Melhores do Mundo)
Montado  dentro de uma oficina mecânica, a Oficina do Perdiz  (que merece uma história à parte) e dirigido  por Ivan Marques, Romeu X Julieta tem alguns acertos,  feitos por Adriana, em relação a história  original: aqui os venezianos Montéquio e seus  conterrâneos Capuleto são amicíssimos  e, detalhe, Romeu e Julieta não se suportam.
Hamlet (Melhores do Mundo)
Empolgados com a divertida versão que fizeram da  história de amor do bardo inglês, o grupo convidou  Antônio Fábio para adaptar e dirigir Hamlet,  do mesmo Shakespeare. Intenso, sério, teatro. O primeiro  e último espetáculo ”sério” do  grupo…
2 + 2 = 6 (Melhores do Mundo)
Numa equação absurda na matemática, mas exata no humor, 2 + 2 significava os 4 atores em cena: Welder Rodrigues e Ricardo Pipo, já do grupo A Culpa é da Mãe + Jovane Nunes e Cesário Augusto, ambos convidados e dando início à nova cara do grupo que viria a ser a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo.
Sim, mas como é que chegamos a 6?! Simples. Com Adriana Nunes na direção e James Fensterseifer na produção. O espetáculo de quadros satirizava, entre outras coisas, a tv e durante a entrada do público contava com gravações dos atores e de alguns convidados fazendo divertidos flashes e paródias televisivas.
Tira – Adrenalina emCombustão (Melhores do Mundo)
Numa afiada sátira ao cinema, a Cia. alfineta o que há de mais freqüente nas nossas telinhas e telonas: o enlatado policial americano. Tira – Adrenalina em Combustão estreou em 95 mostrando com overdose de humor os jargões e fórmulas usadas à exaustão. Tiro certo de audiência e bilheteria nos últimos anos: a morte do parceiro, a perda do distintivo e a perseguição sangrenta à família levam o policial a fazer justiça com as próprias mãos. E nada, eu disse nada, o impedirá de saciar sua sede implacável de vingança… Tire as roupas do varal: McCoy está nas ruas!
Ok, mas para que a sátira estivesse perfeita faltava-lhe algo… uma continuação! A fórmula do tira durão dá certo no cinema, por que não no teatro? Tira 2 – McCoy is Back estreou no ano seguinte com mais um punhado de clichês e muito humor.
Em 2003, numa jogada hollywoodiana, o grupo mixou os dois espetáculos e apresentou Tira – Codinome Perigo.

Diga-se de passagem, Tira – Adrenalina em Combustão foi o primeiro espetáculo da Cia. a ser encenado no Rio de Janeiro, no Teatro Ipanema em janeiro de 96…
Escrava Isaura – A Comédia (Melhores do Mundo)
Escrava Isaura – A Comédia é uma sincera homenagem à cultura nacional. Numa adaptação nonsense do romance homônimo de Bernardo Guimarães que trilha os últimos momentos do conturbado período escravagista da nossa história, esta montagem critica com muito humor um dos maiores clássicos da teledramaturgia brasileira imortalizado internacionalmente pela doce colega Lucélia Santos.
Além disso, apesar de incorporar características do teatro besteirol, a comédia traz à cena de forma leve, porém contundente, alguns preconceitos que povoam a base de nossa sociedade. Com um texto que choca a literatura romântica com devaneios contemporâneos, Escrava Isaura é um espetáculo dinâmico e atual que revela, através de cenários, figurinos e maquiagem, uma expressiva linguagem cênica aliada à incontestável qualidade cômica teatral.
Escrava Isaura estreou em Brasília em 1995 e fez parte da programação do Festival Os Melhores do Mundo 2001, tendo sido apresentada também no Rio de Janeiro.
AAAHHH (Melhores do Mundo)
Anos e anos se passaram e os Thompson estão de volta à velha mansão. Entretanto, engana-se quem acredita que a reunião é plena de júbilo ou alegria… No centro da sala, repousa solenemente o que trouxe de volta os seis irmãos: o caixão de sua mãe. Sim, Margot Emily Thompson faleceu. Ou, como preferirem, morreu. O fato é que para a leitura do tão aguardado testamento, Margot exigiu uma noite que reunisse toda a família. Uma última noite com seus filhos… Tarde da noite, as tábuas estalam, as luzes se vão e tudo pode acontecer!
Assim começa AAAHHH!!!, uma história que visita os maiores e mais engraçados momentos do humor negro, onde qualquer personagem pode ser o vilão! Até mesmo o mordomo…
AAAHHH!!! é uma sátira aos filmes de terror B que assombram nossas madrugadas e causam mais riso que pavor. Após sua estréia numa sexta-feira 13, em agosto de 93, a comédia recebeu em Goiânia o Prêmio de “Melhor Espetáculo do Centro-Oeste de Teatro”, onde concorreu com mais de 600 participantes!
Nada (Melhores do Mundo)
No  finzinho dos anos 80, Welder e Pipo começaram a revelar sua veia cômica.  Em NADA, que estreou em 94, a dupla apresentou uma coletânea dos seus melhores  momentos no quadro “Desafio da Noite”, do programa teatral Jogo de  Cena, onde os dois – amigos fora dos palcos e implacáveis sobre ele – abusaram da interatividade e da cara de todo mundo
Rumo ao Planeta Boing (Melhores do Mundo)
Espaço: a última fronteira. Num futuro pouco distante, o Brasil enfrenta o desafio inerente a todas as nações do planeta: a conquista do desconhecido, o desbravar da imensidão sem fim que nos cerca e envolve num abismo de mistérios. Rumo ao Planeta Boing conta a incrível saga dos primeiros brasileiros no espaço. A bordo da nave SS Lady Laura, cinco cosmonautas passam pelas mais duras situações e precisam, a cada instante, dar provas de sua coragem e de seu nacionalismo.
Mas talvez a mais dura prova fique por conta do público que, no final da “missão”, deve escolher qual dos homens está sabotando o projeto e, assim, colocando em risco o êxito verde-e-amarelo. Cuidado! A sua escolha determina nosso sucesso… ou nosso fracasso!
Em 21 de abril de 95, na plataforma de lançamentos da Casa do Teatro Amador (hoje, Teatro Nacional Plínio Marcos), o público assistiu a estréia de Rumo ao Planeta Boing, espetáculo que, então, reunia o grupo que hoje forma a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Sob a direção de Adriana Nunes, os cinco atores vivem a primeira missão brasileira tripulada ao espaço. A comédia, que tem seu final escolhido pelo público, estreou em Brasília e já esteve em cartaz em São Paulo, é sucesso de público e pretende ser o primeiro longa-metragem da Cia.
Tudo (Melhores do Mundo)
 Depois  do sucesso com NADA, que era absurdamente simples mas absolutamente engraçada,  os dois não resistiram à moleza e fizeram TUDO. Praticamente a  mesma coisa: figurinos básicos, poucos elementos e muito humor. Desta vez, a dupla usava uma assistente, digamos… bem torneada e com trajes bem pequenos  (nossa querida Josi), para anunciar os quadros. Cada um satirizava um aspecto  das artes: música, pintura, dança, etc. e terminava, é claro,  com uma bela sátira ao Teatro..
Nada é de brinquedo quando os alienígenas ameaçam nossas Jujubas (Melhores do Mundo)
Jujubas  estreou em Brasília em abril de 1995 e gerou imediata identificação com o público,  graças ao carisma de seus personagens e a facilidade  de agradar adultos e crianças. Nesta comédia  infantil, Pedro Henrique descobre em sua casa o seu  mundo paralelo e, junto de seu inseparável amigo  e herói, o Capitão Cataplam, enfrenta “perigos” e  todas as situações que recheiam a fértil  imaginação do pequeno protagonista. Jujubas  fez parte, com feliz reconhecimento das crianças  e da mídia, do Festival de Comédia Os  Melhores do Mundo, no Rio em 2001.
Hermanoteu na Terra de Godah (Melhores do Mundo)
Seguindo a linha de sátiras do grupo, Hermanoteu na Terra de Godah visita a diversidade fantástica do Livro dos livros. Entre as densas páginas do Antigo Testamento, encontramos Hermanoteu, nosso pacato protagonista, perambulando por domínios romanos entre pestes, bárbaros e deuses pagãos. Quando o homem enfrentava a ira de um deus menos complacente, Hermanoteu, irmão de Micalatéia e típico hebreu do ano zero – camarada, bom pastor e obediente –, recebe uma missão divina: guiar Seu povo à Terra de Godah. Num cenário que representa um imenso deserto, Hermanoteu esbarra em Cleópatra e até mesmo no Filho do Todo Poderoso, além de outros tantos personagens fantásticos. Um espetáculo reverenciado pelo público, onde a Cia. orgulhosamente recebe o humorista Chico Anysio, interpretando Deus (com textos em off). O final da peça traz uma divertida surpresa para os espectadores…
Hermanoteu… estreou no Teatro Garagem do SESC em junho de 95. À época, ainda fazendo os ajustes nos eixos do humor que pretendíamos fazer, dava-nos a impressão que divertíamo-nos mais do que o público, e isso não é nada bom empresarialmente… Entretanto, ao produzirmos a Temporada Os Melhores do Mundo 2000, Hermanoteu… foi remodelado e hoje é, sem sombra de dúvidas, um dos mais divertidos espetáculos da Cia. (para o público inclusive…). Entre maio e junho de 2004, Hermanoteu fez uma curta temporada no Teatro do Leblon, no Rio de Janeiro.
Sexo (Melhores do Mundo)
SEXO – A Comédia traz para o palco de forma leve e despretensiosa um dos mais polêmicos assuntos de todos os tempos. Seu texto, permeado de improvisos e passando longe de abordagens intelectuais ou didáticas, é dividido em cinco esquetes: A Indústria do Sexo, Amor Possessivo, Adultério, Chantagem e Swing. A direção valoriza o trabalho dos atores que, usando um smoking e alguns poucos adereços, contracenam revezando-se em vários personagens sobre um tapete vermelho. Por suas tantas temporadas, viagens, teatros e outros cantos onde foi apresentada, SEXO – A Comédia  tem ótimas histórias… algumas delas estão no palco. Se você já achava bom, vai ver que é hilário!
Desde a estréia de SEXO – A Comédia em março de 96, mais de 300.000 pessoas já prestigiaram o espetáculo. A crítica também não poupou elogios e pode-se dizer que trata-se da peça mais assistida da história de Brasília.
Xixi na Cama (Melhores do Mundo)
Homenagear  o mundo do circo. Esta era a proposta de Xixi na  Cama, que reuniu Timotheo  Porto, Ricardo Guti, Ana Bugni, além de Pipo  e Adriana. Brincadeiras de palhaço resgatavam,  com muita alegria, cantigas de roda e pequeninas  pérolas do cancioneiro popular infantil.
 Irritadinhos pelo fato de não terem recebido  a menor atenção da imprensa na estréia,  os atores invadiram a redação do Correio  Braziliense, vestidos de palhaço e foram bem  inconvenientes. Na verdade, já faz muito tempo  e ninguém se lembra bem da peça mas,  na essência, é isso: todo mundo se divertia.
Contando Ninguém Acredita (Melhores do Mundo)
A  face goiana do grupo é forte e tem raízes  profundas. Misturando “causos” e  modas de viola, Contando Ninguém Acredita acertou em cheio no coração  daqueles que gostam de boas risadas e prezam a tradição do Goiás.  Embalados por canções do Centro-Oeste, Adriana e Jovane davam  vida aos divertidíssimos personagens do contador de histórias Geraldinho.
Filá Mihnon (Melhores do Mundo)
Quem é que não se lembra das grandes aventuras medievais e seus cavaleiros, princesas, reis e magos alucinados? Histórias recheadas de honra e traição… Pois se você esqueceu, nós vamos tratar de lembrá-lo com Filé Mignon, um reino onde o cálice sagrado é o do santo e as Cruzadas são apenas um passatempo.
O Reino de Mignon, há anos separado de Filé, vive um momento grave: o Duque de Lingerie, corrupto assessor do rei Abajour, fará de tudo para tomar as rédeas do poder e, mais, tomar para si o maior bem do reino e de seu soberano: a princesa Toilet. Souvenir, Clichê e outros heróis serão convocados para honrar sua pátria e muitas surpresas os esperam no desfecho! Definitivamente, a história medieval gerou mais contos de fadas do que deveria…
Filé Mignon estreou em junho de 96 no Teatro (?) Dom Bosco e era uma peça bem esquisita… Assim como ocorreu com Hermanoteu, na Temporada 2000 tivemos a oportunidade de rever o espetáculo e dar-lhe um belo upgrade. O resultado o público aprovou!
Tormentas da Paixão (Melhores do Mundo)
Vivendo num mundo perfeito, a rica e adorável Rebeca Sinclair só tem um sonho: casar-se com o galante Capitão de Fragata Gregory Stanford. Mas a jovem vê seu universo desabar quando o destino golpeia-lhe brutalmente a face e seu amado desaparece nos mares gelados. Será o fim da vida? Do amor? Talvez não…
Assim começa Tormentas da Paixão – A História de Rebeca Sinclair, um retrato do fabuloso American Way of Life. Baseado nos tantos e tantos dramalhões americanos, Tormentas… tem sua maior fonte de inspiração na imortal trinca de romances baratos de jornaleiro: Bianca, Sabrina e Júlia. Glamour, luxúria, encanto e sofrimento são alguns dos temperos que recheiam esta trama, norteada pela busca frenética de amor e poder.
Tormentas… aconteceu no meio de um turbilhão de mudanças. Em agosto de 96. o grupo mudava o esquema de produção e dividiu-se em dois espetáculos: este e 24 Horas no Ar. Tormentas… estreou no Espaço Zoom (que depois foi Teatro Cenário e hoje nem existe mais) e agradou crítica e público desde a sua primeira temporada.
Neste espetáculo, a Cia. se aproveita da dose extra de enlatados românticos americanos que tanto invadem a nossa mídia e satiriza o exagero estético que estamos habituados a digerir. Por sua linguagem, com cenários e figurinos absolutamente cafonas e interpretação que segue e mesma linha, Tormentas… é tão querida pelo público.
Tormentas… também agradou em cheio no Festival de Comédia Os Melhores do Mundo 2001, no Rio de Janeiro.
24 horas no ar (Melhores do Mundo)
Paralelamente à temporada de Tormentas da Paixão, em agosto de  96, o grupo estreava um outro espetáculo, dedicado à programação  de uma rádio. Nesta montagem estavam Adriana, Pipo e Cláudio Falcão,  com texto de Jovane, que estava junto com o resto da turma, fazendo Tormentas.  24 Horas no Ar mostrava o funcionamento da rádio, sua programação,  seus locutores e a relação com os ouvintes. O elenco cantava, tinha  música ao vivo e, é claro, muito humor. Tudo num gigantesco microsystem  como cenário.
Misticismo
Era de Aquário, terceiro milênio, objetos voadores e igrejas com seus pastores milagrosos… O que mais nos aguarda? Será que já vimos tudo? Não. Resta-nos Misticismo. Uma comédia que enfrenta as verdades e mistérios desses tantos mundos paralelos que, cada vez mais, se fazem presentes no nosso dia-a-dia. Misticismo vai transcender por entre seitas e religiões, criaturas fantásticas, fenômenos paranormais, seres extraterrestres e outros filões que alimentam almas e bolsos por todo o mundo.
Bem-vindo a uma nova dimensão… muito mais divertida.

Misticismo estreou em 22 de novembro de 1996 no extinto Espaço Zoom, em Brasília e foi considerado pelo jornal  Correio Braziliense um dos 5 melhores espetáculos daquele ano apresentados em Brasília. Por gerar grande identidade com o espectador, expondo a fragilidade e o engraçado da fé e da crença, Misticismo cutuca sem agredir e, assim, tornou-se um dos maiores hits do grupo, garantia de sucesso a cada nova temporada.
Misticismo segue a linha de espetáculos de quadros, como SEXO e Notícias Populares, e também esteve no Festival de Comédia Os Melhores do Mundo 2001, no Rio de Janeiro.

Conte lá que eu Canto cá (Melhores do Mundo)
 A  fórmula de Contando Ninguém Acredita deu tão certo que,  dois anos depois, a dupla, agora acompanhada de Pipo e Linhos, tomou o rumo do  Nordeste e deliciou a platéia com os versos de Patativa do Assaré,  nos braços de Luiz Gonzaga. Uma singela e divertida homenagem ao povo nordestino.
Notícias Populares (Melhores do Mundo)
No afã de mostrar a quantidade de vezes que os veículos jornalísticos ultrapassam a real importância de um fato na busca voraz de alguns pontos de audiência, e, como sempre, aplicando no Teatro aquilo que vê no cotidiano, a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo idealizou Notícias Populares. Homônimo de um tablóide-povão campeão de vendas por suas matérias e manchetes impagáveis, esta comédia de esquetes revive em cena o que infelizmente estamos nos acostumando a tratar como habitual em nosso dia-a-dia. Em Notícias Populares, contamos com a talentosa presença de alguns dos mais “manjados” jornalistas da cidade, em participações exclusivas, anunciando notícias que eles,  lamentavelmente, quase tiveram que dar no noticiário…
Notícias Populares foi um espetáculo que levamos mais de um ano escrevendo. A busca de uma linguagem uniforme e o acabamento dos textos empurraram a estréia para 22 de agosto de 97, no Teatro Garagem do SESC. De qualquer maneira, valeu a pena esperar, pois a peça contabiliza alguns dos mais divertidos quadros do repertório da Cia.
Notícias… tem algumas surpresas técnicas, dentre elas um carro em cena e a presença, através de telão, de jornalistas anunciando os quadros.

Tudo faz sentido (Melhores do Mundo)
Em  2001, enquanto a Cia. passava 6 meses no Rio de Janeiro apresentando uma coletânea  de espetáculos, urgia a necessidade de projetos em Brasília. Assim nascia Tudo Faz Sentido, uma idéia do Siri, com produção  da Adriana e trilha original do Linhos, que levou para o palco a história  de uma menina e um robô presos dentro de um laboratório de um alucinado  gênio da genética. Uma viagem pelos cinco sentidos, inédita no circuito comercial, mas que já foi assistida por mais de seis mil crianças  em um projeto-escola.
Pum (Melhores do Mundo)
Procurando  uma nova tendência visual e fazendo uma visita aos números  de palhaço, Adriana, Siri, Jovane e Linhos montaram uma farra que era  encenada sempre ao ar livre, nas férias de julho de 97. A idéia  era uma invasão espacial. Toda população está em  pânico, mas… O que é aquilo? Serão palhaços? E o  que acontece quando palhaços de outro planeta invadem a Terra? Diversão,  confusão, mágicas, surpresas e muita música vem junto.
Dingous Béus (Melhores do Mundo)
Quem é que não se emociona no Natal? Não importam a religião, a nacionalidade, a cor ou grau etílico, todos ficam sensíveis a esta teia de magia que envolve a Terra nessa época do ano. Reis magos, estrelas, boi, burro e Papai Noel: o Natal é certamente a festa ocidental que envolve o maior número de alegorias e, apesar de todo o gigantesco apelo comercial, a Sagrada Família é lembrada em milhões de lares e festejada por bilhões de pessoas.
Enfim… o Natal é época de amar, dar, perdoar e – por que não? – rir! E é movida pelas forças natalinas que a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo apresenta Dingou Béus. Finalmente o nascimento do Chefe ganha uma versão corajosamente divertida: Maria e José aguardam o Pequenino, Papai Noel e suas renas preparam mais um Natal e, se os Reis Magos tentam encontrar Belém e a manjedoura, Roberto Carlos esquenta a garganta para mais um especial de fim-de-ano… Tudo ao mesmo tempo agora! Isso é Natal! Isso é Dingou Béus!
Dingou Béus estreou em 98 usando e abusando das tradições de fim-de-ano, mas hoje estabelece-se como tal. Desde a primeira montagem, permitindo que através de doações o público adquira ingressos a preços promocionais, a Cia. arrecadou mais de 30 toneladas de alimentos.
Política (Melhores do Mundo)
Afinal de contas, o quê é essa coisa da qual se tanto fala e que ocupa tanto espaço nos jornais e telejornais? Esse negócio que está refletido no aumento da água, da luz, dos combustíveis? Esse troço que deixa hospitais parados, professores em greve, militares em pé de guerra? Que história é essa de sindicato, metalúrgico e palanque? O que é que isso tem a ver com estrada esburacada, trabalhador sem-terra e ônibus apedrejado? Como é que isso faz gente faminta e gente milionária?
Isso é Política. Onde quer que se esteja, ela estará. No restaurante, no ponto de ônibus e nos engarrafamentos. Na escola, nos canteiros de obras e até nas férias… Depois que você a percebe, descobre que ela nunca mais vai lhe abandonar.
É aqui, onde o cotidiano vai encontrando estas tantas artimanhas da negociação, da conquista, da retórica e do poder que a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, inevitavelmente, encontra o humor.
Vamos, mais uma vez, rir de nós mesmos. Melhor: vamos rir de quem tanto ri de nós.

Sem espetáculos inéditos desde 98 e de tanto cobrado por sua origem palaciana, o grupo resolveu voltar os olhos para a política e seus tantos rebentos. Logo após a noite da estréia, em 9 de fevereiro de 2001, o espetáculo já causava tumulto na imprensa quando, num final explosivo e hilariante, a Cia. declara seu patriotismo através de uma sugestiva paródia ao Hino Nacional (ouvir a música?) – de autoria do grupo e amplamente divulgada em todo o país – onde trechos da letra original são substituídos por nomes de grandes empresas nacionais e multinacionais.
Mercedez com Z (Melhores do Mundo)
Mercedez com Z é uma comédia que aborda um mundo intrigante, polêmico e cheio de surpresas: a mulher… Através de um programa de rádio, nossa protagonista abre seu coração, conta sua história e, ao longo de seu relato, vão surgindo pessoas e situações, tantas engraçadas, outras emocionantes, que fizeram sua vida. Regado pelo melhor da música de Waldir Miramar, ídolo brega de Mercedez, entre vinhetas de rádio e vários personagens, ergue-se o universo de Mercedez com Z, um espetáculo que trata com muito humor da solidão e do relacionamento entre homens e mulheres, suas tristezas, alegrias, frustrações e esperanças, sugerindo que, em coisas do amor, quem manda mesmo é o coração.
Mercedez… foi escrita pelo Victor especialmente para Adriana e a estréia foi em julho de 2001, no Rio de Janeiro. À época, enquanto Adriana apresentava-se com Mercedez… no Teatro Princesa Isabel, com dois atores convidados (Ribamar Araújo e Paula Newlands), o resto da Cia. estava a poucos metros – no Teatro Ipanema – com Tormentas da Paixão e Welder e Pipo, às terças e quartas, pulavam para Brasília para encenar o justificado Welder e Pipo na Ponte Aérea. Atividade total!!!
Os Melhores do Mundo Futebol Clube (Melhores do Mundo)
Paixão. Nenhuma outra palavra traduz melhor o que o brasileiro sente nesta hora. Uma excitação sem limites, um sentimento que extrapola o indivíduo e explode no grito de milhares de pessoas eletrizadas com a emoção, a euforia e a intensidade de um estádio cheio de cores e vida.
Futebol. A verdadeira paixão nacional, assunto na boca de dez entre dez brasileiros. Qual é a química desse esporte que deixa pra trás a política, a novela, o automóvel e a vizinha? Que é audiência garantida e rende intermináveis polêmicas juvenis até nos mais sexagenários.
Humor. Assim, a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo sente-se na obrigação de entrar em campo, descer do salto e fazer uma goleada à sua maneira. Numa série de quadros, Os Melhores do Mundo Futebol Clube vai visitar os tipos, as situações, as angústias e as glórias do mundo da bola. Um espetáculo que promete disparar o coração da torcida e desopilar o seu fígado. Os Melhores do Mundo tão na área. Derrubou é pênalti!
Futebol, como a chamamos, foi uma peça feita com carinho. Cada um escreveu um pouco e, juntos, fizemos o melhor: dar forma e humor a um tema tão envolvente. No meio de um ano turbilhonado por temporadas fora, a Cia. estreou Futebol em junho de 2002 – junto com a Copa Penta Campeã – no Teatro dos Bancários, em Brasília, mas ensaiou mesmo em São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia…
América (Melhores do Mundo)
Que estranha influência exerce aquele país ao norte que nos faz ir ao cinema toda semana ver o mesmo filme, nos faz acreditar que um rato pode ser dono de um parque de diversões e nos faz matar a sede com uma bebida preta, gasosa e caramelizada?
Os Melhores do Mundo depois de uma profunda análise crítica, histórica e social, mergulham fundo no American Way of Life e orgulhosamente apresentam: América!
Que povo é esse que come panquecas, comemora o Dia das Bruxas e elege Conan como governador? Que nação é essa que vibra com beisebol, invade outras terras e nos manda de volta para Governador Valadares?
Esportes, política, cinema, música, imigração, terrorismo…Tudo que acontece nos Estados Unidos e repercute no mundo está em América.
Uma série de esquetes que vai mostrar hábitos, curiosidades e  fatos históricos, além de responder algumas das mais enigmáticas questões da humanidade: O Homem foi a Lua? Quem matou Kennedy? Se o Pato Donald não usa calça, porque ele se enrola numa toalha quando sai do banho?
Viagem de Cabral (Melhores do Mundo)
Em  1995, quando começava a se a falar em 500 anos de descobrimento e tal,  Jovane mergulhava nos livros de História e, é claro, extraiu humor  da valorosa saga de Pedro Álvares Cabral e seus corajosos companheiros.  A Viagem de Cabral é o único espetáculo de bonecos da Cia. – aliás,  graciosamente confeccionados pelo bonequeiro Algodão –, encenado  em temporadas comerciais e num projeto de teatro em escolas do DF. A peça,  dublada pelos outros integrantes do grupo, tinha produção da Adriana, trilha sonora original do Linhos e, além de engraçada, tinha  lirismo e era bem instrutiva… Em projeto: virar desenho animado.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em abril de 2007, a comemoração


Joseph Climber é um fenômeno. Com mais de três milhões de acessos, o vídeo que conta a história de Joseph foi publicado, antes de qualquer site, aqui no JB. Para quem ousa não conhecer, Jospeh Climber é a única pessoa do mundo capaz de superar Chuck Norris. Pesquisadores também afirmam que Joseph viu os aviões baterem nas Torres Gêmeas. Ainda por cima da janela da segunda torre.
Dito essa besteira toda, temos logo abaixo um trecho da entrevista dos Melhores do Mundo ao programa "A Noite é Uma Criança", do Otávio Mesquita. Entre piadinhas e indiretas, o ator Adriano Siri comentou a publicação do Joseph Climber no Jacaré Banguela.
A verdade, caro Adriano, é que esse vídeo foi bom para ambos. Jacaré Banguela e Melhores do Mundo ganharam com o grande sucesso do Joseph Climber no Youtube.
Mérito dos autores da obra, claro. Nós apenas fizemos o trabalho sujo.