sexta-feira, 14 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Jornal de Brasília
Riso fácil no teatro
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Com casas quase sempre lotadas e público disposto a sorrir, os muitos grupos de comédia do Distrito Federal têm como inspiração a bem-sucedida trupe Os Melhores do Mundo
Houve um tempo em que a plateia brasiliense não sorria durante a encenação de peças. Impávida, seguia dramas produzidos por alunos e professores da UnB - textos de Moliére, Shakespeare, Nelson Rodrigues... - ou pensatas nascidas no Teatro Dulcina, no Conic. Quando muito, corria atrás de atrações televisivas ou representações de contos de fadas. Dar gargalhadas, entregar-se à comédia? Nem pensar. Até que, um dia, lá em 1991, nosso teatro ficou mais alegre, solto, besta. Culpa de Os Melhores do Mundo, nascido com o nome de A Culpa é da Mãe. Turma que influenciou o riso cênico feito hoje na cidade, com o G7, Os Fantásticos, Setebelos e outros.
Formado por Welder Rodrigues, Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo e Victor Leal, Os MM (chamemo-los assim) ganharam o Brasil e o mundo. Graças, após o estouro na internet, no já longínquo 24 de junho de 2006, do vídeo de Joseph Klimber, vivido por Welder, que matara o povo de rir, no programa de Jô Soares e que viraria viral no YouTube. Pronto, ali, no Jô, aplausos em cena aberta. Ali, a explosão, o big bang do riso fácil. Logo com Klimber, que estreara no ainda mais longínquo 1997, em Notícias Populares, crítica à luta dos veículos de comunicação pela audiência. Na época em que Klimber bombou, os MM já eram famosos aqui e tinham certo destaque no Rio e em São Paulo. Até atuavam no Zorra Total, na TV Globo, com a dupla Jajá e Juju (!Tô doido, tô doido!")...
Os aplausos, aliás, ecoam até hoje no Brasil e em Portugal, terras onde apresentam Hermanoteu na Terra de Godah, Dingou Béus e Sexo A Comédia, espetáculos da vez. Sempre com teatros lotados de fãs ávidos para dar boas gargalhadas. Simples assim. Rir dos "improvisos" já treinados, das citações às realidades regionais, das eventuais grosserias da trupe. De quase tudo, enfim.
Prova de que a comédia está no sangue e na língua da trupe, que desfila sua verve amanhã e domingo, por exemplo, em Maceió, Alagoas. Em cartaz, Hermanoteu, uma sátira às histórias bíblicas. "O que aconteceu a partir de Joseph Klimber foi a exposição da companhia. As pessoas desejaram mais. Quiseram ver de perto e ao vivo. Como tinham repertório grandioso, o fenômeno venceu o prazo de validade de um viral. Hoje, tornaram-se a principal companhia de comédia do País", analisa o jornalista e escritor Sérgio Maggio, autor de A Festa do Riso, livro recém-lançado pela Coleção Brasilienses, que faz perfil do grupo.
Segundo Maggio, os MM estimularam a formação de grupos, que, agora, percorrem o mesmo caminho, com estratégias mercadológicas similares. E em Brasília, a cena da comédia é a única que vive de bilheteria. Os demais grupos precisam do FAC. "É um momento de transição que depende do governo e do empresariado perceberem que o teatro de Brasília está pronto para se tornar uma cena sustentável e diversificada graças à nossa comédia", explica Maggio.
Ator de Os Fantásticos Cia de Comédia, Alexandre Soca admite a influência de Welder, Pipo, Siri, Jovane, Victor e Adriana no trabalho das trupes candangas de besteirol . "Crescemos vendo os MM. São exemplo para nós. E sempre vai existir espaço para a comédia em Brasília. As pessoas querem rir. Também colocamos as pessoas para pensar", garante Soca, que também pega ideias de várias mídias para suas peças, como a TV. A mesma TV, aliás, que consagrou Joseph Klimber, Jajá e Juju, a comédia local...
Houve um tempo em que a plateia brasiliense não sorria durante a encenação de peças. Impávida, seguia dramas produzidos por alunos e professores da UnB - textos de Moliére, Shakespeare, Nelson Rodrigues... - ou pensatas nascidas no Teatro Dulcina, no Conic. Quando muito, corria atrás de atrações televisivas ou representações de contos de fadas. Dar gargalhadas, entregar-se à comédia? Nem pensar. Até que, um dia, lá em 1991, nosso teatro ficou mais alegre, solto, besta. Culpa de Os Melhores do Mundo, nascido com o nome de A Culpa é da Mãe. Turma que influenciou o riso cênico feito hoje na cidade, com o G7, Os Fantásticos, Setebelos e outros.
Formado por Welder Rodrigues, Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo e Victor Leal, Os MM (chamemo-los assim) ganharam o Brasil e o mundo. Graças, após o estouro na internet, no já longínquo 24 de junho de 2006, do vídeo de Joseph Klimber, vivido por Welder, que matara o povo de rir, no programa de Jô Soares e que viraria viral no YouTube. Pronto, ali, no Jô, aplausos em cena aberta. Ali, a explosão, o big bang do riso fácil. Logo com Klimber, que estreara no ainda mais longínquo 1997, em Notícias Populares, crítica à luta dos veículos de comunicação pela audiência. Na época em que Klimber bombou, os MM já eram famosos aqui e tinham certo destaque no Rio e em São Paulo. Até atuavam no Zorra Total, na TV Globo, com a dupla Jajá e Juju (!Tô doido, tô doido!")...
Os aplausos, aliás, ecoam até hoje no Brasil e em Portugal, terras onde apresentam Hermanoteu na Terra de Godah, Dingou Béus e Sexo A Comédia, espetáculos da vez. Sempre com teatros lotados de fãs ávidos para dar boas gargalhadas. Simples assim. Rir dos "improvisos" já treinados, das citações às realidades regionais, das eventuais grosserias da trupe. De quase tudo, enfim.
Prova de que a comédia está no sangue e na língua da trupe, que desfila sua verve amanhã e domingo, por exemplo, em Maceió, Alagoas. Em cartaz, Hermanoteu, uma sátira às histórias bíblicas. "O que aconteceu a partir de Joseph Klimber foi a exposição da companhia. As pessoas desejaram mais. Quiseram ver de perto e ao vivo. Como tinham repertório grandioso, o fenômeno venceu o prazo de validade de um viral. Hoje, tornaram-se a principal companhia de comédia do País", analisa o jornalista e escritor Sérgio Maggio, autor de A Festa do Riso, livro recém-lançado pela Coleção Brasilienses, que faz perfil do grupo.
Segundo Maggio, os MM estimularam a formação de grupos, que, agora, percorrem o mesmo caminho, com estratégias mercadológicas similares. E em Brasília, a cena da comédia é a única que vive de bilheteria. Os demais grupos precisam do FAC. "É um momento de transição que depende do governo e do empresariado perceberem que o teatro de Brasília está pronto para se tornar uma cena sustentável e diversificada graças à nossa comédia", explica Maggio.
Ator de Os Fantásticos Cia de Comédia, Alexandre Soca admite a influência de Welder, Pipo, Siri, Jovane, Victor e Adriana no trabalho das trupes candangas de besteirol . "Crescemos vendo os MM. São exemplo para nós. E sempre vai existir espaço para a comédia em Brasília. As pessoas querem rir. Também colocamos as pessoas para pensar", garante Soca, que também pega ideias de várias mídias para suas peças, como a TV. A mesma TV, aliás, que consagrou Joseph Klimber, Jajá e Juju, a comédia local...
Divertido
História dos Melhores do Mundo retratada em livro
Postado em agosto 21, 2012 | Em: Lançamento, Livro
» Escrito por: Cristiano Porfirio
Thabata Costa curti este post
A cidade já se acostumou com seus novos pop stars, sem viés musical ou algum acorde que remeta a Legião Urbana, Plebe Rude ou Capital Inicial, agindo apenas nos palcos do teatro, Os Melhores do Mundo conquistaram Brasília e em seguida o Brasil, com muita inteligência, textos cuidadosamente preparados, cenografia simples que valoriza a apresentação e um sarcasmo adaptável com os acontecimentos diários que torna as apresentações deliciosas e divertidas.
Então, sem babação adjacente, nada mais justo que Os Melhores do Mundotenham sua história retratada em livro. A obra “Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso”, escrita pelo jornalista e dramaturgo Sérgio Maggio é o quinto volume de uma série chamada Brasilienses que já retratou nomes célebres da nossa Capital da República como Nicolas Behr, Roberto Corrêa, Luiz Humberto e “os criadores” Athos Bulcão, Burle Marx, Lucio Costa e Oscar Niemeyer.
A trajetória do grupo que se chamava “A Culpa é da Mãe”, é retratada de forma divertida no livro, esmiuçando desde o trampolim para o sucesso chamado Joseph Klimber até a conquista do país nos dias atuais. Um trabalho de seis meses de pesquisa em que o autor conduziu em conjunto com ótimas entrevistas grupais, claro, sem a indecência que o trocadilho remete.
“Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso”, ainda conta um ensaio fotográfico em preto e branco clicado pelo fotógrafo Ricardo Labastier, uma coleção de fotos coloridas do fotógrafo oficial da companhia, Nicolau El Moor, além de acervos pessoais do grupo, uma história em quadrinhos inédita, de autoria d’Os Melhores…especialmente para o volume da coleção e um ensaio teórico do crítico teatral Luís Francisco Wasilewski. Vale informar que o projeto gráfico é de Chico Amaral.
Lançamento do livro e noite de autógrafos.
Então, fica o convite para hoje (21), na praça central do Parkshopping com noite de autógrafos e bate-papo com o autor. Presença do grupo Os Melhores do Mundocom apresentação do esquete Joseph Klimber.
Uma exposição com 16 fotos de Ricardo Labastier será montada no Espaço Gourmet do ParkShopping do dia 22 de agosto a 9 de setembro.
Serviço:
Lançamento do livro “Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso”, hoje, 21 de agosto, a partir das 19h30. Apresentação do esquete Joseph Klimber pelos Melhores do Mundo.
Local: Praça Central do ParkShopping
Lançamento do livro “Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso”, hoje, 21 de agosto, a partir das 19h30. Apresentação do esquete Joseph Klimber pelos Melhores do Mundo.
Local: Praça Central do ParkShopping
Livro:
“Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso” – Coleção Brasilienses
122 páginas. Autor: Sergio Maggio. Preço: R$ 35,00.
“Os Melhores do Mundo – A Festa do Riso” – Coleção Brasilienses
122 páginas. Autor: Sergio Maggio. Preço: R$ 35,00.
Noite feliz
Com muito humor
agosto 28th, 2012 | Published in Sociedade
Cilene Vieira, Sérgio Maggio e Murilo Grossi
Muitas gargalhadas marcaram a noite do dia 21 de agosto na Praça Central do ParkShopping, no coquetel de lançamento do livro “Os Melhores do Mundo- A festa do riso”, quinto volume da Coleção Brasilienses. Esse ano a homenagem foi para a companhia de teatro Os Melhores do Mundo. O evento, que contou com noite de autógrafos e apresentação da esquete de Joseph Klimber, reuniu amigos, familiares e muitos fãs que acompanham a trajetória do grupo há quase duas décadas.
Coleção Brasilienses
O livro “Os Melhores do Mundo- A festa do riso” foi escrito pelo jornalista e crítico teatralSergio Maggio e coordenado por Graça Ramos. O livro conta, ainda, com fotos do fotógrafo da companhia, Nicolau El Moor; fotografias de acervo e um ensaio em preto e branco feito por Ricardo Labastier, que também está com uma exposição montada no Espaço Gourmet sobre a trupe. A mostra ficará aberta ao público até o dia 9 de setembro.
Catarina Accioly e Adriana Nunes
Lígia Cademartori, Tarcila e Maria Isabel Messias
Ricardo Brunswick e Lúcia Andrade
Sávio Zambrotti, Roberto Bueno, Carlos Henrique Roch e Nei Bastos. Fotos: Cristiano Sérgio
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Site GPS - Paula Santana
Saga do riso 22/08/2012 - 08:00
Grupo teatral Melhores do Mundo lança livro em noite de autógrafos
Eles são referência quando o assunto é humor brasiliense. E
teatro. E sucesso nacional. Entre gargalhadas, aplausos, esquetes e
muito trabalho, a Cia de teatro Melhores do Mundo se consagrou como o
mais forte nome de projeto cômico do País. Para celebrar essa
história, a coleção Brasilienses homenageia os artistas com sua quinta
edição.Para contar a trajetória da Cia de teatro entrou em cena o jornalista Sergio Maggio. “Durante seis meses gargalhei demais, de madrugada, sozinho, assistindo a vídeos, lendo matérias e ouvindo entrevistas”, revela.
A festa do riso é o nome escolhido para dar título a publicação. Na noite de lançamento, realizada ontem no ParkShopping com presença de centenas de fãs do grupo, Carlos Marcelo, Sergio de Sá, Ligia Cademartori e Graça Ramos, o quarteto por trás do conselho editorial da Coleção Brasilienses, não cansava de elogiar a importância do grupo para a cena cultural local.
Na ocasião, Welder Rodrigues, Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo e Victor Leal, os respectivos Melhores, distribuiram autógrafos e realizaram performance, ao vivo, da esquete referente ao espetáculo mais conhecido da companhia, Joseph Klimber.
O livro contará, ainda, com um ensaio fotográfico em preto e branco do grupo clicado pelo fotógrafo Ricardo Labastier. Essa exposição ficará em cartaz até dia 9 de setembro.
Na imagem em destaque, os integrantes do grupo posam com o exemplar de A festa do riso
Fotos: Bruno Pimentel
O autor Sergio Maggio, entre Jovane e Adriana Nunes
Cilene Vieira, Welder Rodrigues e Graça Melo
Guilherme Cunha Costa, Mario e Luciana Thibau com Victor Leal
Carlos Henrique Rocha e Nei Bastos
Savio Zambrotti e Flavia Michels
Larissa Fernandes, Carlos Santoro e Nayara Roldan
Marcia Witczak e Isadora
Sergio de Sá, Nicolas Behr e Carlos Marcelo prestigiam a noite
Sergio Maggio autografa livro para Murilo Grossi
Lorena Queiroz e Gabriel Ventura
Clarissa Camanho, Isabela Galvão, Fernanda Camanho e Alessandra Lazarini
Rosualdo Rodrigues e Jones T. Abreu
Jovane Nunes autografa livro
Até na hora do autógrafo Adriano Siri faz graça
Apresentação ao vivo do grupo
Esquete do famoso personagem Joseph Klimber
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